CartaExpressa
STJ nega pedido para absolver acusado de assassinar Marielle
Para Rogerio Schietti, há evidências que ‘consubstanciam lastro mínimo, judicializado, da admissibilidade da acusação a ser desenvolvida em plenário do júri’
O ministro Rogerio Schietti, do Superior Tribunal de Justiça, rejeitou nesta segunda-feira 14 um pedido de absolvição do policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista dela, Anderson Gomes, há exatos quatro anos, em 14 de março de 2018.
Se acatasse a solicitação da defesa, o ministro anularia a decisão que mandou Lessa ao Tribunal do Júri. O ex-PM está preso desde março de 2019 – atualmente, no Presídio Federal de Porto Velho (RO).
A defesa de Lessa alegou a inexistência de provas de seu envolvimento no crime, o que, em tese, justificaria absolvê-lo ou livrá-lo do júri popular.
Para Schietti, porém, há evidências que “consubstanciam lastro mínimo, judicializado, da admissibilidade da acusação a ser desenvolvida em plenário do júri”. As instâncias ordinárias, prosseguiu, “justificaram a suspeita que recai sobre o agravado, acerca de crime contra a vida”. O despacho está sob sigilo, mas foi obtido pelo jornal O Globo.
A decisão que levará Lessa ao Tribunal do Júri partiu da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, em março de 2020. Posteriormente, o Tribunal de Justiça do Rio manteve a decisão ao rejeitar um recurso da defesa.
Relacionadas
CartaExpressa
Estudantes do RS ficarão isentos da taxa de matrícula do Enem, anuncia Camilo
Por CartaCapitalCartaExpressa
Ricardo Nunes se reúne com líder da extrema direita italiana
Por CartaCapitalCartaExpressa
Desinformação sobre catástrofe no RS tem fins políticos e eleitorais, diz Jorge Messias
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.