Política
Em Macapá, PSOL elege seu primeiro prefeito em capitais
Clecio cresce durante o segundo o turno e reverte o favoritismo do candidato pedetista para se tornar prefeito com 50,59% dos votos
O PSOL, partido fundado em 2005 por petistas descontentes com os rumos do governo Lula e do PT, conseguiu nas eleições municipais de 2012 eleger seu primeiro prefeito na história, na pequena Itaocara, no interior do Rio de Janeiro. Agora, as urnas do segundo turno trazem outra surpresa: o candidato do PSOL, Clecio, é o novo prefeito de Macapá,capital do Amapá, em uma disputa apertadíssima.
Largando atrás na corrida eleitoral, Clécio deixou os 27,88% obtidos no no primeiro turno para se eleger prefeito com 50,59% dos votos válidos. Seu rival, candidato do PDT, Roberto, cresceu pouco mais de 9% em relação ao primeiro turno, no entanto, os 49,41% dos votos não foram suficientes para impedir que o candidato do Psol levasse a prefeitura de Macapá.
Ao contrário da virada do Psol em Macapá, em Belém, outra capital do Norte do País, Edmilson Rodrigues (PSOL) perdeu as eleições no segundo turno para o candidato do PSDB Zenaldo Coutinho, que obteve 56,61% dos votos. Edmilson encerrou o primeiro turno na capital paraense como o mais votado, com 32,58% dos votos e uma pequena vantagem de 1,91% para Coutinho.
O partido socialista também saiu fortalecido fora da região Norte. Na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSOL) não foi capaz de impedir a reeleição de Eduardo Paes (PMDB) ainda no primeiro turno – com 64,60% dos votos -, mas se firmou, perante a classe média carioca, como um candidato alternativo e com um discurso marcado pela ética. Prova disso, foi o candidato concentrar 28,15% dos votos do eleitorado carioca no primeiro turno.
O PSOL, partido fundado em 2005 por petistas descontentes com os rumos do governo Lula e do PT, conseguiu nas eleições municipais de 2012 eleger seu primeiro prefeito na história, na pequena Itaocara, no interior do Rio de Janeiro. Agora, as urnas do segundo turno trazem outra surpresa: o candidato do PSOL, Clecio, é o novo prefeito de Macapá,capital do Amapá, em uma disputa apertadíssima.
Largando atrás na corrida eleitoral, Clécio deixou os 27,88% obtidos no no primeiro turno para se eleger prefeito com 50,59% dos votos válidos. Seu rival, candidato do PDT, Roberto, cresceu pouco mais de 9% em relação ao primeiro turno, no entanto, os 49,41% dos votos não foram suficientes para impedir que o candidato do Psol levasse a prefeitura de Macapá.
Ao contrário da virada do Psol em Macapá, em Belém, outra capital do Norte do País, Edmilson Rodrigues (PSOL) perdeu as eleições no segundo turno para o candidato do PSDB Zenaldo Coutinho, que obteve 56,61% dos votos. Edmilson encerrou o primeiro turno na capital paraense como o mais votado, com 32,58% dos votos e uma pequena vantagem de 1,91% para Coutinho.
O partido socialista também saiu fortalecido fora da região Norte. Na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSOL) não foi capaz de impedir a reeleição de Eduardo Paes (PMDB) ainda no primeiro turno – com 64,60% dos votos -, mas se firmou, perante a classe média carioca, como um candidato alternativo e com um discurso marcado pela ética. Prova disso, foi o candidato concentrar 28,15% dos votos do eleitorado carioca no primeiro turno.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.