Mundo

China nega ter pedido para Rússia adiar operação na Ucrânia: ‘Pura fake news’

A suposta solicitação foi noticiada pelo jornal The New York Times, que, por sua vez, diz se basear em um relatório de inteligência dos EUA

China nega ter pedido para Rússia adiar operação na Ucrânia: ‘Pura fake news’
China nega ter pedido para Rússia adiar operação na Ucrânia: ‘Pura fake news’
Foto: Li Tao/Xinhua/AFP
Apoie Siga-nos no

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, negou nesta quinta-feira 3 que Pequim tenha pedido ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, para adiar a operação militar contra a Ucrânia até o fim dos Jogos Olímpicos de Inverno.

A suposta solicitação do governo de Xi Jinping foi noticiada pelo jornal norte-americano New York Times, que, por sua vez, diz se basear em um relatório de inteligência da gestão de Joe Biden.

Putin e Xi se encontraram em 4 de fevereiro de 2022, data de abertura da competição. O encerramento ocorreu 16 dias depois. Segundo o jornal, o relatório indica que oficiais chineses tinham conhecimento direto dos planos russos.

“A reportagem do New York Times é pura fake news. A prática de desviar a atenção e transferir a culpa é desprezível. Os detalhes sobre a evolução da situação na Ucrânia são muito claros. O cerne da questão é conhecido de todos”, devolveu Wenbin nesta quinta, em entrevista coletiva.

Segundo o porta-voz, “aqueles que criaram o problema [na Ucrânia] devem ser os únicos a desfazê-lo”.

“Esperamos que os culpados pela crise possam refletir sobre seu papel. Eles devem assumir com seriedade as devidas responsabilidades e tomar medidas reais para aliviar a situação e resolver o problema, em vez de transferir a culpa para os outros”, completou.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo