Saúde

Boletim da Fiocruz indica estabilização de casos de Síndrome Respiratória Aguda no País

Quinze das 27 unidades federativas ainda apresentam tendência de alta, mas cenário de crescimento foi interrompido na média nacional

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O mais recente Boletim InfoGripe, da Fiocruz, mostra um sinal de interrupção na tendência de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no País, embora alguns estados ainda estejam apresentando sinais de crescimento. O documento, divulgado nesta sexta-feira, tem como base os dados inseridos no SivepGrip de 1º a 31 de janeiro.

Ao todo, já foram notificados 48.008 casos de SRAG este ano, sendo 25.223 (52,5%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Desse total, os casos de Covid-19 representam a maioria das ocorrências (87,4%), seguido de influenza A (3,9%), influenza B (0,1%) e vírus sincicial respiratório (1,4%).

O freio ao crescimento do número de casos foi puxado por oito estados: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco, Sergipe e São Paulo, onde foi observado sinal de queda na tendência de longo prazo (últimas seis semanas), sendo que no Ceará e em São Paulo também há sinal de queda na tendência de curto prazo (últimas três semanas). No Maranhão e em Pernambuco, a tendência de curto prazo aponta nível moderado de crescimento.

Ainda segundo a análise da Fiocruz, 15 das 27 unidades federativas apresentaram sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) nesse período: Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina. Outros cinco estados apresentam sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo (últimas três semanas): Amapá, Maranhão, Pará, Pernambuco e Rondônia.

Em relação à evolução dos casos e óbitos de SRAG, o Boletim aponta um cenário nacional de interrupção do crescimento em todas as faixas etárias da população adulta. Na faixa etária de 20 a 29 anos, que já havia iniciado processo de queda no início de janeiro, foi observada possível interrupção na tendência de queda. Entre crianças e adolescentes (0 a 17 anos) verificou-se manutenção da tendência de queda iniciada na virada do ano.

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