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Mais grave do que derrotar Bolsonaro é o que pretendemos colocar no lugar, diz Ciro

Em passagem pelo Rio, o pedetista também criticou o pré-candidato do PSB ao governo fluminense, Marcelo Freixo

Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência. Foto: Mauro Pimentel/AFP
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O pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse que o Brasil viverá em outubro “um plebiscito, em que a força dominante, na proporção de 70% a 80%, é contra” o presidente Jair Bolsonaro. Mas, segundo ele, “a questão não é só essa”.

“Derrotar o Bolsonaro é uma questão gravíssima, urgente, imediata, mas mais grave do que ela é o que pretendemos colocar no lugar da terra arrasada que vai ficar”, afirmou Ciro durante viagem ao Rio de Janeiro, neste domingo 6, após participar de uma reunião do secretariado da Prefeitura.

Ele voltou a acusar o ex-presidente Lula, líder das pesquisas de intenção de voto, de “despolitizar o debate de forma muito perigosa”. Ao comentar o acordo firmado entre o PDT e o PSD para a eleição ao governo do Rio, Ciro disse que o entendimento “não tem a ver com a questão nacional, ainda” e tornou a criticar o PT, sob o argumento de que Lula tenta “destruir o PSOL, o PCdoB e o PSB” para “ficar sozinho”.

O PSD lançou a pré-candidatura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, à Presidência da República.

Ciro também mirou o pré-candidato do PSB ao governo fluminense, o deputado federal Marcelo Freixo, que terá o apoio do PT. Para o presidenciável pedetista, Freixo se rendeu ao “jogo de Lula”.

(Com informações da Agência Estado)

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