Riad Younes

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Médico, diretor do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e professor da Faculdade de Medicina da USP.

Opinião

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Saúde paralela

O Projeto Zoé, que leva cuidados profissionais para as populações ribeirinhas da Floresta Amazônica, inclui até um barco-hospital

(Foto: Reprodução/Redes sociais/ONG Zoé)
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Não é segredo que existem, em nosso país, vários Brasis. Há desde grandes centros urbanos, com infraestrutura razoavelmente adequada – apesar das disparidades – até pequenas aldeias dispersas no interior de cada estado, e com infraestruturas precárias. Na área da saúde, essa desigualdade é óbvia. Passam os anos, e continuamos sem estratégia governamental sólida para oferecer cobertura de saúde básica a toda a população, independentemente de sua localização geográfica.

Na falta de estratégias oficiais, existem projetos de saúde “paralela”, criados e levados a cabo por grupos de voluntários, médicos e paramédicos, que tentam, com grandes sacrifícios, levar uma medicina decente a lugares esquecidos pelos governos regionais e federais. Um desses projetos brilhantes está sendo executado na Região Amazônica: o Projeto Zoé. Tive o privilégio de conhecer essa iniciativa muito oportuna e conversar com o doutor Marcelo Averbach, cirurgião-geral em São Paulo e fundador da ONG Zoé, e Plínio Averbach, diretor-executivo desta ONG.

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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