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Biden promete um ‘desastre para a Rússia’ se houver invasão da Ucrânia

‘Nossos aliados e parceiros estão prontos para impor custos severos e danos significativos à Rússia e sua economia’, disse o presidente norte-americano

Vladimir Putin e Joe Biden. Fotos: Angela WEISS e Alexey DRUZHININ/AFP
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quarta-feira 19 que a Rússia pagará um alto preço em caso de invasão da Ucrânia, incluindo um alto custo humano e danos profundos à sua economia.

“Será um desastre para a Rússia”, disse Biden, acrescentando que os russos podem eventualmente prevalecer, mas suas perdas “serão grandes”.

“Se eles realmente fizerem o que são capazes de fazer com a força que concentraram na fronteira, será um desastre para a Rússia”, declarou Biden durante uma coletiva de imprensa.

“Nossos aliados e parceiros estão prontos para impor custos severos e danos significativos à Rússia e sua economia”, completou.

O presidente americano acrescentou que a força russa provavelmente poderia prevalecer ao longo do tempo contra o exército ucraniano, mais fraco.

No entanto, Biden observou que “o custo de ir para a Ucrânia em termos de perda de vidas, para os russos… será pesado”.

Biden disse acreditar que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, “ainda não quer uma guerra em grande escala” pela Ucrânia.

No entanto, Putin “testará o Ocidente” e “terá que fazer alguma coisa” e provavelmente “avançar” em direção à Ucrânia de uma forma ou de outra, previu.

A Rússia não tem boas opções e ir à guerra teria “sérias consequências econômicas”, desde o corte de receitas com energia até sanções dolorosas, analisou Biden.

As sanções tornariam impossível para o sistema bancário russo negociar em dólares americanos, a principal moeda comercial do mundo, afirmou o presidente americano.

Mas Putin quer testar a determinação dos Estados Unidos e de seus aliados da Otan na Europa e pretende enfraquecer a aliança atlântica, acrescentou.

Biden disse que muito do seu tempo foi passado tentando manter os aliados da Otan “na mesma página” em relação à Rússia.

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