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Entre a utopia e a distopia

O potente romance Tchevengur, de 1920, investiga as contradições e os avanços de uma sociedade comunista

A edição brasileira tem ilustrações de Svetlana Filipova
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Tchevengur acordava tarde, seus habitantes descansavam de séculos de opressão sem conseguir descansar completamente. A revolução havia conquistado sonhos para o distrito de Tchevengur e feito da alma a principal profissão”, comenta o narrador do romance de Andrei Platônov que enfim ganha uma tradução brasileira, assinada por Maria Vragova e Graziela Schneider.

Escrito no fim dos anos 1920, ­Tchevengur só foi publicado na íntegra em 1978, em inglês, e, na União Soviética, em 1988. Na obra, Platônov – que morreu em 1951, sem nunca ter visto seu livro publicado – investiga, às vezes de forma satírica, muitas vezes de forma melancólica, as possibilidades de uma utopia comunista.

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