CartaExpressa

‘Depois reclamam ao serem chamados de genocidas’, diz Renan sobre demora do governo para vacinar crianças

O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, também reagiu: ‘Vai precisar de outra comissão?’

O senador Renan Calheiros (MDB-AL). Foto: Pedro França/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), que ocupou o posto de relator da CPI da Covid, criticou nesta terça-feira 4 a demora do governo de Jair Bolsonaro para iniciar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou em 16 de dezembro a indicação do imunizante da Pfizer para esse público, após análise que demonstrou a segurança e a eficácia da vacina. Mesmo assim, o governo impôs obstáculos à imunização, como a abertura de uma consulta pública e a realização, nesta terça 4, de uma audiência pública.

“A Anvisa já autorizou vacinar crianças há quase um mês. Diante de um crescimento no número de infecções e nova variante, os exterminadores do futuro ficam protelando. Depois reclamam de serem chamados de genocidas do amanhã”, escreveu Renan nas redes sociais.

O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse na segunda-feira 3, via redes sociais, que “cerca de UM MÊS depois da autorização da Anvisa para vacinar crianças contra a COVID-19, o Governo está cheio de ‘PREVISÕES'”. E emendou: “Cadê a preocupação com a ‘família’? Vai precisar de outra CPI pro Governo cumprir orientação da Anvisa?”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.