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Bolsonaristas querem ação do STF contra quem deseja morte do presidente

Carlos Bolsonaro, Carla Zambelli e Marco Feliciano questionaram publicamente o tribunal

Bolsonaristas querem ação do STF contra quem deseja morte do presidente
Bolsonaristas querem ação do STF contra quem deseja morte do presidente
Jair Bolsonaro e Carlos Bolsonaro. Foto: Reprodução
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Aliados de primeira ordem de Jair Bolsonaro (PL) cobraram na noite de segunda-feira 3, horas após a hospitalização do ex-capitão, ações do Supremo Tribunal Federal contra quem usa as redes sociais para desejar a morte do presidente.

Conforme registrou o jornal Folha de S. Paulo, os bolsonaristas classificaram postagens que celebram a internação do presidente e desejam que ele não se recupere do quadro de obstrução intestinal como uma ‘ameaça à vida’ de Bolsonaro.

O primeiro a cobrar publicamente uma ação do tribunal foi Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), vereador e filho do presidente. Sua postagem foi então compartilhada por outros aliados próximos ao ex-capitão, como o pastor e deputado Marco Feliciano (PL-SP), o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, e a deputada Carla Zambelli (PSL-SP).

No Twitter, Carlos compartilhou a postagem do ator Zé de Abreu, que celebrava o quadro de saúde de Bolsonaro e dizia esperar que o presidente ‘explodisse’ com a obstrução intestinal. O vereador marcou o perfil da Suprema Corte e questionou: “STF e checadores do Twitter, seria esse mais um exemplo do ódio do bem? Só gostaria de ler a resposta para a questão!”

Feliciano então engrossou o coro cobrando ações da Corte: “Alguma investigação, diligência ou atitude parecida será tomada com os donos das contas das mídias sociais que ameaçam e desrespeitam o presidente?”, publicou nas redes.

“Esse ódio do bem está dando muita raiva. Polarizar sobre política é uma coisa. Desejar a morte é outra completamente diferente”, respondeu Zambelli ao republicar a postagem feita por Carlos.

Já Wajngarten afirmou que qualquer publicação de mesmo teor da feita pelo ator Zé de Abreu deveria ser considerada uma ‘ameaça à vida do presidente’ e uma forma de ‘promoção da instabilidade institucional e da ordem democrática’.

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