Economia

Bilionários ganharam mais de 1 trilhão de dólares em 2021, diz agência

Elon Musk, Jeff Bezos e Bernard Arnault aparecem no topo do ranking da Bloomberg

Bilionários ganharam mais de 1 trilhão de dólares em 2021, diz agência
Bilionários ganharam mais de 1 trilhão de dólares em 2021, diz agência
Os super ricos acumularam mais de 1 trilhão de dólares em 2021. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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O ano de 2021 foi de enormes ganhos para as elites econômicas: os ganhos somaram mais de 1 trilhão de dólares para as 500 pessoas mais ricas do mundo, segundo o índice de bilionários da agência americana Bloomberg, divulgado em 31 de dezembro.

De acordo com a agência, há agora um recorde de dez fortunas acima de 100 bilhões de dólares e mais de 200 fortunas acima de 10 bilhões. O patrimônio líquido desse seleto grupo ultrapassa 8,4 trilhões de dólares, mais do que o Produto Interno Bruto de todos os países, sem considerar China e Estados Unidos.

O empresário americano Elon Musk, CEO das companhias SpaceX e Tesla, aparece no topo da lista, com ganho de 75% no último ano, chegando a 273,5 bilhões de dólares. Jeff Bezos, fundador da plataforma Amazon, vem na sequência, com ganho de 2%, atingindo 194,2 bilhões de dólares.

Completa o pódio o empresário Bernard Arnault, diretor geral do grupo LVMH, um conglomerado de marcas de produtos de luxo: suas riquezas aumentaram 55% em 2021 e chegaram a 177,1 bilhões de dólares.

O fundador da Microsoft, Bill Gates, que já foi o mais rico do mundo, está em quarto lugar, com incremento de 5% na fortuna, chegando aos 138,3 bilhões de dólares. Seguem na lista um dos fundadores do Google, Larry Page; o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg; Sergey Brin, outro fundador do Google; Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft e dono do time de basquete Los Angeles Clippers; e Warren Buffett, CEO da Berkshire Hathaway, conglomerado de empresas em diversos ramos.

A Bloomberg aponta a desigualdade entre os benefícios aos mais ricos e a recuperação econômica dos países com a pandemia da Covid-19. A agência lembra que a crise sanitária empurrou 150 milhões de pessoas para a pobreza extrema, de acordo com estimativas do Banco Mundial, enquanto os bilionários foram favorecidos com políticas fiscais frouxas e mercados abundantes.

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