CartaExpressa
Bia Kicis admite que PEC que impediu Dilma de indicar ministros para o STF foi oportunista
Agora, a bolsonarista defende a redução de 75 para 70 anos a idade máxima de aposentadoria dos magistrados
A deputada Bia Kicis (PSL-DF) reconheceu que Proposta de Emenda à Constituição 457, conhecida como PEC da Bengala, que aumentou de 70 para 75 anos a idade da aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal, foi oportunista.
Aprovada em 2015, a PEC impediu que a ex-presidenta Dilma Rousseff indicasse mais nomes para a Corte.
Hoje, Bia, que preside a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, defende a redução de 75 para 70 anos a idade máxima de aposentadoria dos servidores.
“Ela foi uma PEC oportunista [que aumentou a idade] porque realmente foi feita com o intuito de impedir a Dilma de nomear mais 2 [ministros do STF], mas não estava errada. Foi oportuna. Dilma não tinha mais legitimidade”, afirmou em entrevista ao site Poder360 publicada neste sábado 1.
Para a parlamentar, o presidente Jair Bolsonaro, ao contrário, teria toda a legitimidade para colocar novos ministros. “Bolsonaro nunca atacou ninguém“, argumenta.
De acordo com a deputada, há cobranças por parte dos congressistas para instituir mandatos para os ministros do STF.
“Vários parlamentares estão dizendo que está na hora de debater mandato para ministro do STF para que não fiquem 20, 30, 40 anos num cargo de tamanho poder. O poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente“, disse.
Relacionadas
CartaExpressa
Lula e nove ministros voltam ao Rio Grande do Sul neste domingo
Por Carta CapitalCartaExpressa
Comandante do Exército prepara viagem à China
Por CartaCapitalCartaExpressa
STF envia à Justiça Eleitoral investigação contra Ricardo Coutinho, ex-governador da Paraíba
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.