CartaExpressa

Atrás de Lula em todas as pesquisas, Bolsonaro diz que venceria no ‘DataPovo’

A mais recente, publicada pelo Datafolha, indica possível vitória do petista no 1º turno

Atrás de Lula em todas as pesquisas, Bolsonaro diz que venceria no ‘DataPovo’
Atrás de Lula em todas as pesquisas, Bolsonaro diz que venceria no ‘DataPovo’
Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou, nesta sexta-feira 17, as pesquisas de intenção de voto para as eleições de 2022. Nos principais levantamentos, ele aparece atrás de Lula (PT), que lidera com larga vantagem.

Bolsonaro abordou o assunto em contato com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada.

“O Datafolha deu quanto pra ele? 60 a 30?”, perguntou. Após um militante sugerir uma pesquisa “DataPovo”, Bolsonaro concordou: “Tem que usar o Datapovo aí”.

A mais recente pesquisa divulgada pelos grandes institutos é a Datafolha da última quinta-feira 16. Nela, Lula aparece com uma folgada dianteira em todos os cenários e poderia vencer já no 1º turno.

No cenário A, o petista marca 48%, contra 22% de Bolsonaro, 9% de Sergio Moro (Podemos), 7% de Ciro Gomes (PDT) e 4% de João Doria (PSDB). A soma das intenções de voto em todos os adversários de Lula chega a 42%.

No cenário B, Lula tem 47%, ante 21% de Bolsonaro, 9% de Moro, 7% de Ciro, 3% de Doria, 1% de Simone Tebet (MDB) e 1% de Rodrigo Pacheco (PSD). Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Aldo Rebelo (sem partido) e Felipe d’Ávila (Novo) não atingiram 1%. Somados, os oponentes do petista têm 42% das intenções de voto.

No 2º turno, Bolsonaro perderia para qualquer oponente. Para Lula, por 59% a 30%; para Ciro, por 53% a 32%. para Doria, por 46% a 34%; e para Moro, por 48% a 30%.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo