Política
OAB pede renúncia de Demóstenes Torres
Para Ophir Cavalcante ação do senador, investigado pelo STF por envolvimento com negócios ilegais de Carlinhos Cachoeira, seria ‘atitude moral’
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, pediu no domingo 1 que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento com os negócios ilegais do bicheiro Carlinhos Cachoeira, renunciasse.
Na semana passada, CartaCapital revelou que Torres tinha direito a 30% da arrecadação geral do esquema de jogo clandestino comandado pelo bicheiro – e que movimentou, em seis anos, 170 milhões de reais (Leia mais ).
Cavalcante disse ao jornal O Estado de S. Paulo que Demóstenes se encontra sem saída e a renúncia imediata seria uma “atitude moral”. O senador também corre o risco de ser expulso de seu partido durante a semana.
“É uma medida extrema, pessoal, mas o teor das conversas telefônicas mantidas com o empresário Carlos Ramos, divulgadas pela imprensa, evidenciam uma situação mortal para qualquer político”, afirmou.
Para o presidente da OAB, manter-se no cargo exporia o Congresso Nacional a mais um desgate, “no momento em que precisamos resgatar a credibilidade do parlamento para garantir o processo democrático”.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, pediu no domingo 1 que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento com os negócios ilegais do bicheiro Carlinhos Cachoeira, renunciasse.
Na semana passada, CartaCapital revelou que Torres tinha direito a 30% da arrecadação geral do esquema de jogo clandestino comandado pelo bicheiro – e que movimentou, em seis anos, 170 milhões de reais (Leia mais ).
Cavalcante disse ao jornal O Estado de S. Paulo que Demóstenes se encontra sem saída e a renúncia imediata seria uma “atitude moral”. O senador também corre o risco de ser expulso de seu partido durante a semana.
“É uma medida extrema, pessoal, mas o teor das conversas telefônicas mantidas com o empresário Carlos Ramos, divulgadas pela imprensa, evidenciam uma situação mortal para qualquer político”, afirmou.
Para o presidente da OAB, manter-se no cargo exporia o Congresso Nacional a mais um desgate, “no momento em que precisamos resgatar a credibilidade do parlamento para garantir o processo democrático”.
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