Política

OAB pede renúncia de Demóstenes Torres

Para Ophir Cavalcante ação do senador, investigado pelo STF por envolvimento com negócios ilegais de Carlinhos Cachoeira, seria ‘atitude moral’

OAB pede renúncia de Demóstenes Torres
OAB pede renúncia de Demóstenes Torres
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Foto: Antonio Cruz/ABr
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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, pediu no domingo 1 que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento com os negócios ilegais do bicheiro Carlinhos Cachoeira, renunciasse.

Na semana passada, CartaCapital revelou que Torres tinha direito a 30% da arrecadação geral do esquema de jogo clandestino comandado pelo bicheiro – e que movimentou, em seis anos, 170 milhões de reais (Leia mais ).

Cavalcante disse ao jornal O Estado de S. Paulo que Demóstenes se encontra sem saída e a renúncia imediata seria uma “atitude moral”. O senador também corre o risco de ser expulso de seu partido durante a semana.

“É uma medida extrema, pessoal, mas o teor das conversas telefônicas mantidas com o empresário Carlos Ramos, divulgadas pela imprensa, evidenciam uma situação mortal para qualquer político”, afirmou.

Para o presidente da OAB, manter-se no cargo exporia o Congresso Nacional a mais um desgate, “no momento em que precisamos resgatar a credibilidade do parlamento para garantir o processo democrático”.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, pediu no domingo 1 que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento com os negócios ilegais do bicheiro Carlinhos Cachoeira, renunciasse.

Na semana passada, CartaCapital revelou que Torres tinha direito a 30% da arrecadação geral do esquema de jogo clandestino comandado pelo bicheiro – e que movimentou, em seis anos, 170 milhões de reais (Leia mais ).

Cavalcante disse ao jornal O Estado de S. Paulo que Demóstenes se encontra sem saída e a renúncia imediata seria uma “atitude moral”. O senador também corre o risco de ser expulso de seu partido durante a semana.

“É uma medida extrema, pessoal, mas o teor das conversas telefônicas mantidas com o empresário Carlos Ramos, divulgadas pela imprensa, evidenciam uma situação mortal para qualquer político”, afirmou.

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