Política
Líder do PR diz que partido pode voltar à base aliada do governo
Partido saiu da base depois de escândalo que derrubou Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, em julho do ano passado


O líder do PR na Câmara dos Deputados, Lincoln Portela, esteve nesta terça-feira 14 no Palácio do Planalto para uma reunião com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e disse que o partido está ensaiando uma volta à base aliada do governo.
O PR rompeu com o governo desde a saída do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, afastado em agosto do ano passado depois de suspeitas de corrupção. Nascimento foi substituído por Paulo Passos, também do PR, mas sem ligação com bancada do partido no Congresso Nacional, que se sentiu desprestigiada.
Segundo Portela, o PR não vai impor condições ao governo para voltar à base aliada nem exigir cargos em troca, mas disse que o retorno depende do apoio da base do partido. “O governo nos quer de volta à base aliada. Não há nenhuma condição, o PR não está atrás de ministérios. A volta não está condicionada a um cargo ou um ministério”.
O deputado disse que o PR deve voltar ao Palácio do Planalto, dessa vez para uma conversa com a presidenta Dilma Rousseff, que, segundo ele, está chamando partidos para conversas políticas.
*Matéria originalmente publicada em Agência Brasil
O líder do PR na Câmara dos Deputados, Lincoln Portela, esteve nesta terça-feira 14 no Palácio do Planalto para uma reunião com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e disse que o partido está ensaiando uma volta à base aliada do governo.
O PR rompeu com o governo desde a saída do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, afastado em agosto do ano passado depois de suspeitas de corrupção. Nascimento foi substituído por Paulo Passos, também do PR, mas sem ligação com bancada do partido no Congresso Nacional, que se sentiu desprestigiada.
Segundo Portela, o PR não vai impor condições ao governo para voltar à base aliada nem exigir cargos em troca, mas disse que o retorno depende do apoio da base do partido. “O governo nos quer de volta à base aliada. Não há nenhuma condição, o PR não está atrás de ministérios. A volta não está condicionada a um cargo ou um ministério”.
O deputado disse que o PR deve voltar ao Palácio do Planalto, dessa vez para uma conversa com a presidenta Dilma Rousseff, que, segundo ele, está chamando partidos para conversas políticas.
*Matéria originalmente publicada em Agência Brasil
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.