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Vereadoras do Novo em SP se agridem por discordância em tempo de fala
No vídeo, divulgado pelo Estadão, Cris Monteiro aparece ‘cercando’ Janaina Lima e pressionando-a contra a parede
No dia que a Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou a reforma da Previdência dos servidores, duas parlamentares do Novo foram flagradas em um desentendimento com relatos até de agressão física. O vídeo foi divulgado pelo Estadão nesta quinta-feira 11.
De acordo com a publicação, Cris Monteiro teria ficado contrariada após a líder do partido, Janaina Lima, não ter assegurado à colega tempo de fala na discussão sobre a reforma.
Na gravação, Cris aparece “cercando” Janaina e pressionando-a contra a parede ainda dentro do plenário da Casa na sessão de quarta-feira 10, e então as duas saindo pela porta lateral.
Veja o vídeo e a manifestação da vereadora Cris Monteiro.
Relatos de agressão física entre Cris Monteiro e Janaina Lima, vereadoras do Novo em SP, após sessão da Câmara Municipal, preocupam partido. Na Coluna do Estadão: https://t.co/om4rXqe6Hp pic.twitter.com/CeAqj8vvYH
— Matheus Lara (@mthslr) November 11, 2021
Ontem, fui agredida por minha colega de bancada durante a votação da reforma da previdência.
Fui agarrada, jogada no chão e segurada pelo pescoço. Tive minha peruca arrancada e pisoteada.
Segue [+} pic.twitter.com/uNuIKT9DK6
— Cris Monteiro (@crismonteirosp) November 11, 2021
Em sua rede social, Cris Monteiro disse que foi jogada no chão no banheiro da Câmara. Em seguida, a GCM teria arrombado a porta para resgatá-la. A vereadora declarou que registrou um boletim de ocorrência, foi submetida a um exame de corpo de delito e prestou depoimento na procuradoria legislativa.
A parlamentar afirma que se sentiu humilhada quando teve a sua peruca arrancada pela colega de bancada. Ela disse ter alopécia, uma doença que consiste na perda do couro cabeludo.
“Sofri violência física de outra mandatária do novo, quem eu achava que estava do meu lado, mas durante uma discussão é que vemos o pior ser humano”, escreveu. “O que dói não são somente as unhadas que levei e os hematomas do estrangulamento no meu pescoço, o que dó é a humilhação – arrancar minha peruca e jogá-la no chão.”
Já Janaína Lima escreveu que foi “coagida” e que agiu em “legítima defesa”. A vereadora disse que são falsas as acusações de enforcamento. Ela também registrou um boletim de ocorrência.
“A todo momento tentei me esquivar, procurei um refúgio em um banheiro próximo e fui perseguida, lugar onde as agressões contra mim ficaram mais intensas, foi nesse momento que me defendi”, declarou.
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