Cultura

Fernanda Montenegro é eleita para a Academia Brasileira de Letras

A atriz de 92 anos ocupa a cadeira 17, deixada por Affonso Arino de Mello Franco

Fernanda Montenegro é eleita para a Academia Brasileira de Letras
Fernanda Montenegro é eleita para a Academia Brasileira de Letras
A atriz Fernanda Montenegro. Foto: Reprodução/Globoplay
Apoie Siga-nos no

A atriz Fernanda Montenegro foi aprovada para ocupar a cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras, após votação nesta quinta-feira 4. O posto havia sido ocupado por último pelo historiador Affonso Arinos de Mello Franco, falecido em 2020.

 

Em sua história, a cadeira 17 também foi o lugar do jornalista Sílvio Romero, do escritor Osório Duque Estrada, do professor e radialista Roquette Pinto, do jornalista Álvaro Lins e do enciclopedista Antônio Houaiss.

Aos 92 anos, Fernanda Montenegro é famosa por ter interpretado papéis memoráveis no cinema, no teatro e na televisão, e chegou a ser a única brasileira indicada ao Oscar – em 1999, pelo filme Central do Brasil.

Em 2019, a atriz lançou o seu 1º livro, com a jornalista Marta Góes. Trata-se de uma autobiografia que passa pelos seus mais de 70 anos nos palcos, chamada Prólogo, Ato, Epílogo: Memórias (Editora Companhia das Letras).

Nas redes sociais, a artista comemorou o novo título, após receber a aprovação com 32 votos.

“Agradeço emocionada”, escreveu no Instagram.

Segundo o estatuto da ABL, para se candidatar a alguma cadeira é preciso ser brasileiro nato e ter publicado, em qualquer gênero da literatura, “obras de reconhecido mérito ou, fora desses gêneros, livros de valor literário”.

A instituição é constituída por 40 membros efetivos e perpétuos, chamados de “imortais”. Além disso, há 20 correspondentes estrangeiros. Na diretoria, estão o escritor Marco Lucchesi, como presidente, e o jornalista do Grupo Globo Merval Pereira, como secretário-geral.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo