CartaExpressa
Auxílio a caminhoneiros pode ser abandonado antes de começar, admite Tarcísio de Freitas
‘Como a reação não foi boa, eu não sei se o governo vai seguir em frente’, disse o ministro
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que o auxílio de 400 reais a caminhoneiros, anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro, pode ser descartado. O motivo seria a reação negativa da categoria.
“Se a gente pensar naquilo que dá para comprar de diesel, é pouco. Mas, quando a gente pensa na perspectiva da renda – muitos às vezes não têm uma renda de 2.000 mil reais líquidos por mês -, a gente poderia oferecer 20% da renda que ele tem”, disse Tarcísio em entrevista à Jovem Pan na quarta-feira 27.
“Era um esforço fiscal que o governo estava disposto a fazer. Mas, como a reação não foi boa, eu não sei se o governo vai seguir em frente com o auxílio.”
Em 21 de outubro, durante transmissão nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que o auxílio de 400 reais chegaria a 750 mil caminhoneiros, para tentar compensar a alta do diesel.
“Isso é muito, isso é pouco? É o possível, no momento. Isso dá um pouco mais de 3 bilhões de reais ao longo de um ano. Dentro do orçamento”, disse na ocasião o ex-capitão.
Relacionadas
CartaExpressa
Lula e nove ministros voltam ao Rio Grande do Sul neste domingo
Por Carta CapitalCartaExpressa
Comandante do Exército prepara viagem à China
Por CartaCapitalCartaExpressa
STF envia à Justiça Eleitoral investigação contra Ricardo Coutinho, ex-governador da Paraíba
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.