CartaExpressa
De volta ao Ministério, Queiroga justifica gesto obsceno a opositores nos EUA
O ministro também afirmou ter procurado atendimento médico nos EUA para tratamento da Covid, mas se negou a dizer quais remédios tomou
De volta ao Ministério da Saúde, o ministro Marcelo Queiroga tentou justificar seus gesto obscenos a opositores que protestavam em Nova York, durante a Assembleia Geral da ONU.
“Temos trabalhado muito pelo Brasil, temos conseguido resultados muito importantes, significativos no controle da pandemia. Nós somos humanos, né? É da natureza humana existirem falhas”, declarou.
O ministro retornou às atividades após cumprir um período de quarentena nos EUA por ter contraído Covid-19 durante a estada da comitiva brasileira no país. Questionado se se arrependia da atitude, Queiroga completou: “Nós sempre fazemos análise do que fazemos da maneira correta, do que podemos melhorar. É sempre um caminhar, sempre um avançar.”
Também nesta terça, o ministro disse que recebeu atendimento hospitalar nos Estados Unidos para tratar os sintomas da doença, que incluíram febre alta. Queiroga afirmou ter tido a prescrição de medicamentos, mas não detalhou quais remédios usou.
“Essa questão é privativa minha, do tratamento que eu fiz, está certo? Eu tomei o medicamento prescrito pelo meu médico. Meu médico dos Estados Unidos, porque médicos não prescrevem a distância. Então, procurei um médico, como todo mundo faz. Quando você está doente, não procura um um um hospital, um consultório? O médico lhe prescreve um medicamento e você toma. Ou não”, afirmou.
Relacionadas
CartaExpressa
Lula e nove ministros voltam ao Rio Grande do Sul neste domingo
Por Carta CapitalCartaExpressa
Comandante do Exército prepara viagem à China
Por CartaCapitalCartaExpressa
STF envia à Justiça Eleitoral investigação contra Ricardo Coutinho, ex-governador da Paraíba
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.