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Queiroga diz que há ‘excesso de vacinas’, mas Saúde desiste de cortar intervalo entre doses da AstraZeneca

Redução seria de 12 para 8 semanas; alguns estados já autorizaram prefeituras a promover a mudança

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Foto: Evaristo Sá/AFP
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Horas depois de o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmar que há “excesso de vacinas” no Brasil, a pasta decidiu recuar e não recomendará a diminuição de 12 para 8 semanas do intervalo entre as doses da AstraZeneca. A informação é do G1.

Em 25 de agosto, o governo federal comunicou que a redução ocorreria em setembro, mas não forneceu detalhes. Alguns estados já autorizaram prefeituras a diminuir o intervalo entre as aplicações.

Nesta tarde, Queiroga elogiou o sistema de distribuição de vacinas do governo e minimizou a dificuldade de estados de completar a imunização da população.

“Há excesso de vacina, na realidade. O Brasil já distribuiu 170 milhões de doses de vacinas, 210 milhões já foram aplicadas, hoje nós já temos doses pra vacinar todos os brasileiros acima de 18 anos com a 1ªdose. Agora, naturalmente, há um anseio de avançar, por exemplo, nessa dose de reforço, ou 3ª dose, naqueles indivíduos que são mais vulneráveis”, disse Queiroga.

“Precisa acabar com essas narrativas de falta de vacina. Isso não é procedente, o Brasil vai muito bem. O Brasil já é dos países que mais vacinam no mundo”, acrescentou.

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