CartaExpressa
Nelson Piquet vira motorista de Bolsonaro em ato antidemocrático
O veículo conduzido pelo ex-piloto de Fórmula 1 é o Rolls-Royce Silver Wraith de 1952 mantido pelo Ministério da Defesa.


Tricampeão de Fórmula 1 na década de 1980, o ex-piloto Nelson Piquet conduziu o Rolls-Royce presidencial na chegada do presidente Jair Bolsonaro à cerimônia do hasteamento da Bandeira Nacional na manhã desta terça-feira 7 de setembro. O presidente chegou para o evento em carro aberto, acompanhado da primeira-dama, Michelle, e de algumas crianças.
O veículo conduzido por Piquet é o Rolls-Royce Silver Wraith de 1952 mantido pelo Ministério da Defesa.
O carismático carro presidencial é usado em ocasiões especiais, como posse de presidentes ou desfiles abertos.
Ele também levou todos os presidentes para a posse desde Getúlio Vargas, que ordenou a compra do carro.
O modelo chegou ao Brasil em 1953 zero quilômetro, junto com outros três Wraith.
O compromisso no Alvorada é o primeiro do dia do presidente, que pretende participar de atos com caráter antidemocráticos em Brasília e em São Paulo.
Manifestantes têm como bandeiras o fechamento do Supremo Tribunal Federal, do Congresso, e a “tomada do poder” por Bolsonaro.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Em meio a ataques de Bolsonaro, Pacheco pede ‘absoluta defesa do Estado Democrático de Direito’
Por CartaCapital
Amor à democracia, sem volta ao passado, diz Barroso no 7 de Setembro
Por CartaCapital
Em um país democrático, Bolsonaro seria afastado e preso, diz Haddad
Por CartaCapital