CartaExpressa

‘Estão achando que vão me brochar, que vou recuar’, diz Bolsonaro sobre Moraes

De acordo com Bolsonaro, o ministro do STF ‘não vai continuar fazendo gracinha, não vai continuar prendendo gente’

‘Estão achando que vão me brochar, que vou recuar’, diz Bolsonaro sobre Moraes
‘Estão achando que vão me brochar, que vou recuar’, diz Bolsonaro sobre Moraes
JAIR BOLSONARO E ALEXANDRE DE MORAES. FOTOS: EVARISTO SÁ/AFP E ANDRESSA ANHOLETE/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar, neste sábado 4, integrantes do Supremo Tribunal Federal, em especial o ministro Alexandre de Moraes, que conduz o inquérito das Fake News.

Ao discursar no Cpac (Conferência de Ação Política Conservadora, na tradução do inglês), em Brasília, o presidente disse que infelizmente, temos um ministro do Supremo que está dando um tom completamente errado. Lá, todos devem zelar pela Constituição. […] Este um está contaminando a nossa democracia”.

Em seguida, Bolsonaro afirmou que medidas precisam ser tomadas contra Moraes.

“Quando um deputado federal ou um senador está extrapolando, o que é comum? A princípio ele vai pro Conselho de Ética. E no Supremo Tribunal Federal quando um ministro está saindo também pela tangente na curva, o que acontece com ele?”, indagou.

Segundo Bolsonaro, com o povo ao lado dele, o magistrado “não vai continuar fazendo gracinha, não vai continuar prendendo gente que segundo ele [Moraes] abusou da liberdade de expressão”.

“Falar em fraude eleitoral agora virou fake news. Ou fala o que eles querem, ou instauram inquérito. Estão achando que vão me brochar, estão achando que vou recuar. Eu sei que estar do lado deles é fácil, mas não fugirei da verdade nem do compromisso que fiz com vocês”, disse ainda o presidente.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo