Saúde

Covid: Não vacinados têm o dobro de chance de serem reinfectados, diz estudo

Estudo foi divulgado pela principal agência de Saúde dos Estados Unidos e reforça a necessidade de ampliar a vacinação

Covid: Não vacinados têm o dobro de chance de serem reinfectados, diz estudo
Covid: Não vacinados têm o dobro de chance de serem reinfectados, diz estudo
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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Pessoas não vacinadas têm duas vezes mais chances de serem reinfectadas com o vírus da Covid-19 do que aquelas que estão totalmente imunizadas, de acordo com um estudo publicado nesta sexta-feira 6 pelas autoridades de saúde dos Estados Unidos.

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), principal agência de saúde pública do país, o estudo respalda a recomendação de que “todas as pessoas elegíveis devem poder se vacinar, independentemente de terem sido previamente infectadas com o Sars-CoV-2”, o vírus que causa a doença.

Alguns políticos americanos, entre eles o senador republicano Rand Paul, declararam que não querem ser vacinados sob o argumento de que já teriam uma imunidade natural por terem contraído o coronavírus.

O estudo se baseou em uma amostra de 246 adultos do Kentucky que foram reinfectados pelo vírus entre maio e junho deste ano, após terem sido contaminados pela primeira vez em 2020.

Eles foram comparados com 492 pessoas em um grupo de “controle”, conforme sexo, idade e data em que a infecção foi detectada.

Segundo o estudo, as pessoas não vacinadas tiveram 2,34 vezes mais probabilidade de serem reinfectadas em comparação com aquelas completamente imunizadas com vacinas da Pfizer, Moderna ou Johnson & Johnson.

Ainda não está clara a duração exata da imunidade adquirida após uma infecção e isso pode ser alterado pelo surgimento de novas variantes, de acordo com os pesquisadores.

Por exemplo, estudos de laboratório mostraram que amostras de sangue coletadas de pessoas infectadas com a cepa original do vírus de Wuhan apresentaram uma resposta imunológica fraca contra a variante Beta, identificada pela primeira vez na África do Sul.

Uma das limitações desse estudo é que ele foi realizado antes do surgimento da variante Delta, que hoje é a cepa dominante nos Estados Unidos.

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