CartaExpressa
TJ-SP nega liberdade a ‘Galo’, líder dos entregadores antifascistas
Para a defesa, decisão é ‘arbitrária, ilegal e não preenche requisitos da prisão temporária’
O desembargador Walter da Silva, da 14ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo, negou neste domingo 1 o pedido de habeas corpus do líder dos entregadores antifacistas, Paulo Lima, conhecido como Galo.
Na última sexta-feira 30, a juíza Gabriela Marques da Silva já havia prorrogado por cinco dias a prisão cautelar do ativista, que assumiu participação no incêndio à estátua de Borba Gato, na capital paulista, no sábado 24. Ele está preso desde a última quarta.
“Entendemos que a decisão do Tribunal é arbitrária e ilegal, uma vez que não estão preenchidos os requisitos da prisão temporária e Galo está contribuindo com as investigações”, disse a defesa de Galo em comunicado.
A defesa também afirmou que o desembargador “utiliza como fundamentação o fato de Galo fazer parte do movimento ‘Motoboys Antifascistas’, demonstrando o caráter político da decisão”.
Os advogados declararam, por fim, que tentarão reverter a decisão no Superior Tribunal de Justiça.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.