Mundo

Após alterar rota, avião de Evo Morales deixa Viena

Suspeita de que Snowden estivesse em avião presidencial proveniente de Moscou forçou escala na Áustria

Após alterar rota, avião de Evo Morales deixa Viena
Após alterar rota, avião de Evo Morales deixa Viena
Proibição à aeronave de Morales mobilizou simpatizantes, presidentes latino-americanos e a OEA
Apoie Siga-nos no

O avião do presidente da Bolívia, Evo Morales, partiu nesta quarta-feira 3 da Áustria rumo à Bolívia. A aeronave de Morales deixou o aeroporto de Viena, depois de uma escala forçada de mais de 13 horas, após ser proibida de ingressar no espaço aéreo de vários países europeus por suspeita de levar a bordo o ex-agente americano Edward Snowden. Morales vinha de uma viagem a Moscou, na Rússia.

A escala forçada em Viena criou um incidente diplomático com os governos de Portugal, da Espanha, França e Itália, segundo autoridades bolivianas. Os governos desses países europeus  não autorizaram o avião de Morales a sobrevoar os respectivos espaços aéreos. O Ministério do Interior da Áustria garantiu que Snowden não estava a bordo.

O avião de Morales foi proibido de ingressar no espaço aéreo porque havia suspeitas de que o ex-agente norte-americano Edward Snowden estivesse a bordo. Morales foi obrigado a desviar a rota e aguardar autorização em Viena, na Áustria, para seguir viagem.

Nos Estados Unidos, Snowden é acusado de espionagem e está na Rússia esperando a concessão de asilo político. O ex-agente denunciou que os norte-americanos monitoravam e-mails e ligações telefônicas de cidadãos dentro e fora do país. Há, ainda, informações de que comunicações da União Europeia foram monitoradas. O americano pediu asilo a 21 países, inclusive ao Brasil.

*Publicado originalmente na Agência Brasil

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo