CartaExpressa
Após Gleisi, Boulos também tem cadastro no SUS invadido e alterado
Além de dados pessoais alterados, foram registradas ofensas à família do psolista
O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, sofreu um ataque em seu registro no Sistema Único de Saúde (SUS). Além de ter seus dados pessoais alterados, foram registradas informações com ataque à sua família.
O nome de seu pai, por exemplo, o infectologista Marcos Boulos, integrante do comitê de contingenciamento do coronavírus no estado, foi trocado para “Kid Bengala”. Também foi deletada a informação de que Guilherme Boulos já se vacinou com a primeira da vacina contra a Covid-19.
“Não é um caso isolado. É um absurdo que tenha ocorrido alteração de dados de cadastro do SUS de lideranças de oposição. O que leva à dúvida se isso é um hackeamento independente ou se são bolsonaristas que tomaram a máquina pública de assalto”, declarou Boulos à coluna do jornalista Leonardo Sakamoto, no UOL.
Recentemente, a presidente do PT Gleisi Hoffmann também enfrentou dificuldades para concluir seu processo de vacinação contra a Covid-19 após ter modificadas suas informações junto ao SUS e ter seu cadastro baixado por motivos de óbito. Ela comentou o caso em suas redes sociais no dia 15 de julho, após resolver o problema.
ReSUScitei no cadastro do SUS. Agora estou bem viva, meu CNS foi corrigido. Quero agradecer o empenho e atenção do pessoal do Centro de Saúde n° 5, Lago Sul, em Brasília, que se dedicou para corrigir. Vamos cobrar e acompanhar as investigações do MS pic.twitter.com/UmeDjlc0z8
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) July 15, 2021
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.



