Mundo

‘Rua da Democracia’: o novo endereço de Depardieu na Rússia

Ator francês, que obteve nacionalidade russa após criticar impostos em seu país, terá endereço a 650 quilômetros de Moscou

‘Rua da Democracia’: o novo endereço de Depardieu na Rússia
‘Rua da Democracia’: o novo endereço de Depardieu na Rússia
Apoie Siga-nos no

 

MOSCOU (AFP) – O ator francês Gérard Depardieu, que em janeiro obteve a nacionalidade russa, se registrará no endereço “rua da Democracia” em Saransk, na região de Mordovia. É o que informou nesta sexta-feira 22 a agência pública Ria Novosti.

“Como estabelece a lei, Gérard Depardieu se registrará em um endereço na Rússia”, declarou à agência uma fonte do governo de Mordovia, a república russa em que fica a cidade de Saransk (650 quilôtmetros ao leste de Moscou).

A mesma fonte informou que ator registrará o endereço da família de seu amigo Nikolai Borodachev, diretor do Arquivo Cinematográfico russo e que nasceu na região. Ele mora na rua da Democracia (Demokraticheskaya).

“Depardieu não é proprietário do apartamento, simplesmente registrará o endereço e os proprietários concordam”, completou a fonte.

          

Em janeiro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ofereceu a Depardieu a nacionalidade russa, depois da polêmica entre o ator e o primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, que chamou de “ruim” a decisão do astro de deixar a França e morar na Bélgica por motivos fiscais.

Na ocasião, Depardieu descreveu a Rússia como uma “grande democracia” e criticou a oposição russa.

Depardieu, que afirmou que continua sendo francês e manifestou a intenção de obter a nacionalidade belga, não informou se pensa em morar em Saransk.

Depardieu é esperado nesta sexta-feira na inauguração do cinema “Ilusão” em Moscou, do qual Borodachev também é diretor. Ele deve visitar Mordovia no sábado.

Leia mais em AFP Movel.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo