Mundo

Preço da energia elétrica derruba premier búlgaro

Primeiro ministro Boiko Borisov disse que não participará de um governo no qual a polícia agride as pessoas e impede o debate político

Preço da energia elétrica derruba premier búlgaro
Preço da energia elétrica derruba premier búlgaro
Apoie Siga-nos no

SÕFIA (AFP) – O primeiro-ministro búlgaro, Boiko Borisov, anunciou nesta quarta-feira 20, no Parlamento, a renúncia do governo, depois de 10 dias de protestos contra o preço da energia elétrica.

“Temos dignidade e honra. O povo nos confiou o poder, hoje o devolvemos”, declarou Borisov, antes de explicar que não participará em um governo interino antes das eleições legislativas.

Como a celebração das eleições já estava programada para julho, a renúncia do governo apenas antecipará a data em algumas semanas.

“Não participarei em um governo no qual a polícia agride as pessoas e no qual as ameaças de protestos substituem o debate político”, completou.

O primeiro-ministro explicou que apresentará formalmente a renúncia ainda na tarde de quarta-feira, após a última reunião do gabinete.

A tensão aumentou nas últimas horas. Em Sófia, 28 pessoas, incluindo cinco policiais, ficaram feridas entre terça-feira e quarta-feira. Um búlgaro de 36 anos se imolou com fogo na manhã desta quarta-feira diante da prefeitura de Varna, leste do país. O manifestante foi internado em estado crítico, com 80% do corpo queimado.

Outro jovem búlgaro cometeu um ato similar na terça-feira 19 em Veliko Tarnovo (centro). Ele morreu em consequência da gravidade dos ferimentos. A polícia afirmou que o manifestante sofria de transtornos psíquicos.

 

Leia mais em AFP

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo