Mundo

EUA se unem à iniciativa internacional contra o extremismo na internet

Medida tinha sido recusada pelo ex-presidente Donald Trump em nome da ‘liberdade de expressão’

EUA se unem à iniciativa internacional contra o extremismo na internet
EUA se unem à iniciativa internacional contra o extremismo na internet
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Foto: Brendan Smialowski/AFP
Apoie Siga-nos no

Os Estados Unidos se juntarão a uma iniciativa internacional para reprimir o extremismo violento na internet, informou a Casa Branca nesta sexta-feira 7, cerca de dois anos depois que o governo Trump se recusou a fazê-lo.

A porta-voz do governo de Joe Biden, Jen Psaki, disse que Washington “vai se juntar ao Chamado a Agir da Christchurch para remover o conteúdo extremista violento e terrorista na internet, um compromisso global dos governos membros e parceiros de tecnologia para trabalhar juntos no combate ao terrorismo e ao conteúdo extremista violento online”.

A iniciativa leva o nome da cidade da Nova Zelândia onde um terrorista de extrema direita massacrou 51 pessoas em duas mesquitas em 2019 enquanto transmitia seu ataque ao vivo no Facebook.

“Combater o uso da internet por terroristas e extremistas violentos para radicalizar e recrutar é uma prioridade significativa para os Estados Unidos”, declarou Psaki.

Em 2019, os Estados Unidos recusaram, em nome da liberdade de expressão, aderir à convocatória liderada pela primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, e o presidente francês, Emmanuel Macron, embora tenha sublinhado que apoia os objetivos da iniciativa.

Ao aderir à iniciativa, “os Estados Unidos não tomarão medidas que violem as liberdades de expressão e associação, protegidas pela Primeira Emenda da Constituição, nem violarão expectativas razoáveis de privacidade”, concluiu Psaki, informando que Washington participará de uma cúpula virtual em 14 de maio.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo