CartaExpressa

Pazuello terá que depor presencialmente, diz presidente da CPI da Covid

‘Eu espero 14 dias, mas ele vem aqui’, defendeu Omar Aziz em relação à possibilidade de Pazuello estar infectado

Pazuello terá que depor presencialmente, diz presidente da CPI da Covid
Pazuello terá que depor presencialmente, diz presidente da CPI da Covid
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Foto: Tony Winston/MS
Apoie Siga-nos no

O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid, reafirmou na sessão desta terça-feira 04 que todos os depoentes convocados deverão fazê-lo de forma presencial e que, se for o caso, a CPI aguardará os 14 dias de isolamento social para que o ex-ministro Eduardo Pazuello possa comparecer ao Senado.

Nesta terça-feira 04, Pazuello informou aos senadores que teve contato com dois assessores que testaram positivo para o coronavírus, e que, por esse motivo, poderia não comparecer ao seu depoimento, marcado para quarta-feira 05.

Enquanto senadores alinhados ao governo tentavam argumentar sobre a possibilidade de Pazuello ser interrogado de forma remota, Aziz cravou que foi decidido pela CPI que todos os convocados deveriam comparecer presencialmente ao Senado. O formato semipresencial, explicou, foi permitido apenas aos senadores.

Se fosse o caso, argumentou Aziz, eles aguardariam os 14 dias de isolamento indicados para tirar a prova da contaminação pela Covid-19 e trariam o ex-ministro depois desse prazo.

Já o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), argumentou que Pazuello poderia dar uma “demonstração de boa vontade” e realizar um teste para verificar se foi infectado.

Até o momento, não houve nenhuma comunicação oficial a respeito de Pazuello ter ou não contraído Covid-19.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo