CartaExpressa
Leda Nagle pede desculpas por fake news de que Lula mataria Bolsonaro
A jornalista leu uma informação divulgada em uma conta fake de um delegado da Polícia Federal
A jornalista Leda Nagle divulgou uma nota nesta segunda-feira 19 pedindo desculpas por reproduzir uma postagem feita por uma conta falsa que ‘revelou’ supostos planos do ex-presidente Lula para matar Jair Bolsonaro.
No texto, a jornalista diz que repassou a informação em uma live de um grupo fechado, no qual ela comenta as notícias, e não houve tempo para conferir se a postagem era verdadeira ou não. Ao final, Leda lamentou e pediu desculpas.
— Leda Nagle (@LedaNagle) April 19, 2021
No vídeo, que se espalhou pela internet e levou o nome da jornalista à lista de assuntos mais comentados do Brasil no Twitter, Leda leu um tuíte atribuído ao Diretor Geral da Polícia Federal, Paulo Gustavo Maiurino.
Nele, o suposto delegado disse ter a informação de que integrantes do STF e o ex-presidente Lula armavam um plano para matar Jair Bolsonaro. A conta atribuída ao delegado, no entanto, é falsa. A própria Polícia Federal já denunciou o perfil.
Veja o vídeo:
A extremista de direita Leda Nagle lê denúncia de um delegado sobre um plano para assassinar Bolsonaro.
O plano teria sido idealizado por @LulaOficial.
Essa é a mamadeira de piroca do dia oferecida pelo parajornalismo reacionário. pic.twitter.com/IACD7S0PFW
— JornalismoWando (@JornalismoWando) April 19, 2021
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.