Política

Governo exonera investigados na Operação Esopo

Segundo a PF, as investigações se concentram em fraudes em licitações, construção de cisternas e produção de eventos

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Brasília – O Ministério do Trabalho e Emprego publicou na edição desta terça-feira 10 do Diário Oficial da União as exonerações de dois servidores investigados pela Operação Esopo. Foram dispensados Geraldo Riesenbeck, coordenador de Contratos e Convênios da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego, e Anderson Brito Pereira, lotado no gabinete do ministro Manoel Dias.

De acordo com a Polícia Federal (PF) em Minas Gerais, os danos ao Erário chegam a 400 milhões de reais e as investigações se concentram em fraudes em licitações de prestação de serviços, construção de cisternas e produção de eventos turísticos e artísticos.

A PF informou também que, após firmado o contrato, os serviços eram prestados com valores superfaturados ou nem mesmo eram feitos.  A polícia apura a atuação de organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips) – organizações com certificado para assinar termos de parceria com o governo. As fraudes ocorriam em 11 estados – Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Pernambuco, São Paulo, Ceará, Amapá, Paraná, Roraima e Pernambuco – e no Distrito Federal.

O secretário-executivo do ministério, Paulo Roberto Pinto, também é investigado. Ele já prestou depoimento e foi liberado.

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