CartaExpressa
‘Queremos rezar, rezemos em casa’, diz Marco Aurélio em voto no STF
‘Não há necessidade de abertura de templo’, afirmou o ministro; Kassio Nunes e Toffoli estão isolados
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, reforçou nesta quinta-feira 8 a constitucionalidade da proibição de celebrações religiosas presenciais no momento mais dramático da pandemia. Ele seguiu os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowksi.
“A maior vacina que nós temos é o isolamento”, afirmou o ministro, em meio à lenta imunização da população brasileira contra a Covid-19.
“Queremos rezar, rezemos em casa. Não há necessidade de abertura de templo”, completou.
Kassio Nunes Marques e Dias Toffoli foram os únicos a defender a liberação das cerimônias. Assim, o placar parcial é de 8 a 2 pela constitucionalidade da proibição das atividades.
Assista à sessão:
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.


