CartaExpressa

‘Pô, já ultrapassou o limite do bom senso’, diz Mourão sobre as 300 mil mortes por Covid

O vice-presidente voltou a se manifestar contra um lockdown nacional para conter o avanço da doença

‘Pô, já ultrapassou o limite do bom senso’, diz Mourão sobre as 300 mil mortes por Covid
‘Pô, já ultrapassou o limite do bom senso’, diz Mourão sobre as 300 mil mortes por Covid
O vice-presidente Hamilton Mourão e o presidente Jair Bolsonaro. Foto: EVARISTO SÁ/AFP O vice-presidente Hamilton Mourão e o presidente Jair Bolsonaro (Foto: EVARISTO SA / AFP)
Apoie Siga-nos no

O vice-presidente Hamilton Mourão comentou na manhã desta quinta-feira 25 a marca de 300 mil mortes por Covid-19 no Brasil, atingida na véspera. Segundo ele, o número “ultrapassou o limite do bom senso”.

Segundo o mais recente boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, divulgado na noite da quarta-feira 24, o País tem 300.675 óbitos.

“Agora vamos enfrentar o que está aí e tentar de todas as formas diminuir a quantidade de gente contaminada e, obviamente, o número de óbitos que, pô, já ultrapassou o limite do bom senso”, disse Mourão a jornalistas nesta quinta.

O general também voltou a se manifestar contra adoção de um lockdown em todo o Brasil.
“Não vejo condições de lockdown nacional, que é algo que está sendo discutido. Um País desigual como o nosso, isso é impossível de ser implementado. Vai ficar só no papel. Eu julgo que essas medidas restritivas têm que ficar a cargo dos governadores e prefeitos, porque cada um sabe como que está a situação na sua área”.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo