Política
Avança no Senado projeto de Roberto Requião sobre direito de resposta
Senador tenta estabelecer legislação que garanta a pessoas ofendidas, caluniadas ou vítimas por notícias falsas na imprensa o direito a espaço equivalente para réplica
Depois de ter recebido emendas no plenário do Senado, o projeto do senador Roberto Requião (PMDB-PR), que garante o direito de resposta em veículos de comunicação, foi votado e aprovado na última quarta-feira 9 na Comissão de Constituição e Justiça. As emendas de plenário que reforçavam o projeto de Requião foram acatadas pelo relator, senador Pedro Taques (PDT-MT). Uma das emendas, que comprometia o efeito do projeto, foi rejeitada pela maioria dos senadores.
Desde o seu mandato anterior no Senado, entre 1995 e 2002, Requião luta por estabelecer uma legislação que garanta às pessoas ofendidas, caluniadas ou vítimas de notícias falsas, divulgadas por jornais, revistas, rádios ou televisões, o direito a um espaço equivalente para o restabelecimento da verdade.
Em seu relatório (Leia AQUI), o senador Pedro Taques citou que as mais avançadas democracias do mundo possuem legislação igual à propostas por Requião para assegurar aos seus cidadãos o direito à verdade dos fatos.
A proposta de Requião (Leia AQUI) já havia sido aprovada por unanimidade pela CCJ, mas como recebeu emendas no plenário, voltou à Comissão.
Agora ela retorna ao plenário do Senado para votação e, na sequência, será votada pela Câmara dos Deputados. (Acompanhe o andamento da proposta AQUI)
Assista ao vídeo da CCJ:
*Publicado originalmente em Viomundo.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.


