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Qual será a surpresa de Bolsonaro para a Petrobras?
Quem acompanha de perto a companhia acredita o capitão tem pouco poder de manobra
Durante sua live semanal nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro disse que “alguma coisa vai acontecer nos próximos dias” na Petrobras. A crítica veio depois de a empresa anunciar, na quinta-feira 18, um novo reajuste no preço da gasolina e do diesel. O presidente disse que a empresa tem autonomia para tomar decisões, mas sinalizou que pode realizar mudanças, sem citar quais.
Há rumores de que ele se prepara para demitir Roberto Castello Branco o presidente da empresa. Quem acompanha de perto a companhia acredita, entretanto, que Bolsonaro tem muito pouco a fazer.
Cortar cabeças do Conselho de Administração irritaria o mercado finaneiro. Mexer no ICMS seria ‘jogar para a torcida’, lançando a responsabilidade sobre o colo dos governadores, e alterar a política de preços dos combustíveis botaria abaixo a venda das refinarias.
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Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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