Política
Temer volta a atacar: “Alckmin, seja realista, conte a verdade”
O emedebista volta a repreender o tucano por ataca-lo e esconder a participação do PSDB no governo
Não satisfeito com o primeiro vídeo, postado ontem à noite, Michel Temer voltou a usar a sua conta no Twitter para reclamar, de maneira mais incisiva, das críticas de Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à presidência, no horário eleitoral gratuito.
“Não faça como aqueles que falseiam, que mentem, para conseguir votos. Seja realista, conte exatamente a verdade”, declarou. “”Conte que o PSDB ajudou o meu governo e foi da base do meu governo”.
Leia também:
Temer ataca Alckmin: “Não atenda aos marqueteiros. Atenda à verdade”
Temer listou alguns ministros tucanos de sua gestão. “Você se lembra como nomeei o José Serra para o Ministério das Relações Exteriores, que fez belíssimo trabalho, Geraldo…”, afirmou. “…Mais tarde eu levei o PSDB para dentro do Palácio do Planalto, por meio do nosso prezadíssimo (Antônio) Imbassahy, que fez um adequadíssimo, um belíssimo trabalho de natureza política”.
Assista ao novo vídeo:
.@geraldoalckmin: peço novamente que honre com a verdade pic.twitter.com/gUjYKYGUNG
— Michel Temer (@MichelTemer) 6 de setembro de 2018
Também no Twitter, Alckmin respondeu: “Eu não votei no Temer, ele era da chapa da Dilma. Votamos no que acreditamos, independentemente de fazer parte do governo”.
Eu não votei no Temer, ele era da chapa da Dilma. Eles se escolheram duas vezes. Houve um impeachment, acompanhado de perto pelo STF, e nós temos responsabilidades para com o Brasil e os brasileiros. Votamos no que acreditamos, independentemente de fazer parte do governo.
A resposta de Alckmin:
Eu não votei no Temer, ele era da chapa da Dilma. Eles se escolheram duas vezes. Houve um impeachment, acompanhado de perto pelo STF, e nós temos responsabilidades para com o Brasil e os brasileiros. Votamos no que acreditamos, independentemente de fazer parte do governo.
— Geraldo Alckmin (@geraldoalckmin) 6 de setembro de 2018
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.


