Mais Admiradas
Fundação Lemann ressalta importância de educação de qualidade
Denis Mizne, diretor da Fundação Lemann criticou resultados dos alunos e pediu por políticas públicas para a área em evento promovido por CartaCapital


Educação de qualidade para todos. Esse foi o pedido do vencedor, pelo segundo ano consecutivo, da categoria Líder Mais Admirado no Brasil, Jorge Paulo Lemann, no prêmio de mesmo nome organizado por CartaCapital nesta segunda-feira 10.
Homem mais rico do Brasil e sócio do grupo controlador da Anheuser-busch InBev, Jorge Paulo Lemann é fundador da Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos que contribui para melhorar a qualidade da Educação no Brasil. “Na Lemann temos um só objetivo: que todas as crianças brasileiras tenham educação de qualidade. O Brasil depende de boa educação para atingir seu potencial. Precisamos da educação pública e toda a educação do Brasil melhor”, afirmou Denis Mizne, diretor da Fundação Lemann que representou Jorge Paulo Lemann no evento.
Mizne criticou os atuais resultados da educação no País e elencou objetivos que devem ser perseguidos para elevar efetivamente o nível de aprendizagem dos brasileiros. “Os resultados atuais não são bons. Só 10% que terminam o ensino médio aprendem aquilo que realmente deveriam”, afirmou.
“Precisamos melhorar a gestão da educação. Bons programas são feitos por bons gestores. O objetivo comum tem que ser aprendizagem de todo os alunos. Temos tentando ajudar centenas de municípios do Brasil. Precisamos conseguir políticas públicas de qualidade para ajudar ministro, prefeitos e secretários de educação”, concluiu Mizne.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.