Política

Rachadinha: Flavio Bolsonaro e Wassef se encontram a três dias de julgamento no TJ-RJ

O senador e o advogado voaram juntos de São Paulo para o Rio de Janeiro. O motivo do encontro não foi revelado

Foto: Reprodução/G1
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A três dias do julgamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que definirá a competência do caso da rachadinha, o senador Flávio Bolsonaro e o advogado Frederick Wassef se encontraram nesta sexta-feira 22. As informações foram divulgadas pelo blog da jornalista Andréia Sadi.

Flávio Bolsonaro e Wassef voaram juntos de São Paulo para o Rio de Janeiro. A TV Globo registrou imagens dos dois no Aeroporto Santos Dummont e, posteriormente, dentro da aeronave.

Wassef  já advogou para Flávio no processo da rachadinha – cujo pivô é o ex-assessor Fabricio Queiroz -, mas teve de abandonar o caso  em julho de 2020, quando a Polícia Federal prendeu Queiroz na casa do advogado em Atibaia, no interior de São Paulo.

Na segunda-feira 25, os desembargadores do TJ-RJ decidirão se o processo envolvendo o filho do presidente Jair Bolsonaro volta para a primeira instância ou continua no Órgão Especial do tribunal, como pede Flávio.

Relembre o caso

Em junho do ano passado, a 3ª Câmara Criminal do TJ-RJ acatou pedido da defesa de Flávio Bolsonaro e retirou o caso das mãos do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do TJ. Foi Itabaiana quem, por exemplo, autorizou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do senador e a prisão de Queiroz.

Em outubro, após mais de dois anos de investigação do Ministério Público do Rio, Flávio Bolsonaro foi denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso da rachadinha.

Queiroz cumpre, atualmente, prisão domiciliar. Ele passou menos de um mês detido em Bangu, na zona oeste do Rio, mas conseguiu ir para casa por meio de habeas corpus.

Uma das peças-chave na acusação de desvio de salários no gabinete de Flávio, sua ex-assessora Luiza Souza Paes afirmou ter repassado mais de 90% de seus ganhos no Legislativo a Queiroz, apontado como operador da rachadinha.

Na denúncia oferecida ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), o MP ainda pede o pagamento de indenização no valor mínimo de 6,1 milhões de reais para reparar os cofres públicos do Rio de Janeiro pelos danos causados por crimes de peculato no caso.

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