Educação

Justiça nega adiamento do segundo dia do Enem

Prova acontecerá no domingo 24. Alunos que foram barrados devem fazer o exame nos dias 23 e 24 de fevereiro

Justiça nega adiamento do segundo dia do Enem
Justiça nega adiamento do segundo dia do Enem
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

A Justiça Federal negou um novo pedido feito pela Defensoria Pública da União pelo adiamento do segundo dia da prova do Enem, marcada para o domingo 24. No pedido, a DPU argumenta que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais não respeitou o percentual de ocupação das salas conforme havia se comprometido.

No primeiro dia do exame, alunos relataram que foram impedidos de acessar as salas de prova devido à lotação. Outros, que já estavam nas salas, foram retirados.

O presidente do Inep, Alexandre Lopes, afirmou que as lotações acima de 50% foram encontradas em 11 locais de prova e que havia divergência entre o que estava sendo noticiado e o que constava nas atas dos locais. O instituto não voltou a se pronunciar com números precisos sobre quantos estudantes podem ter sido prejudicados.

No entendimento da juíza Marisa Claudia Gonçalves Cucio, “não há provas cabais de que os protocolos sanitários não foram cumpridos no momento da realização da prova”.

Ela afirmou ainda que, se for comprovado que o Inep mentiu quanto à existência de um plano de ocupação de 80% e que contava com a taxa de abstenção de 30%, “deverá sofrer as penalidades legais por eventual violação ao dever de lealdade processual”.

Além disso, Cucio determinou que o Inep reaplique as provas para os estudantes barrados nos dias 23 e 24 de fevereiro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo