Saúde

Butantan pede autorização para uso emergencial da Coronavac

A partir de agora, a Anvisa tem um prazo de dez dias para se manifestar

Butantan pede autorização para uso emergencial da Coronavac
Butantan pede autorização para uso emergencial da Coronavac
Governador João Doria segura frasco da Coronavac em Brasília (Foto: Governo de São Paulo) Governador João Doria segura frasco da Coronavac em Brasília (Foto: Governo de São Paulo)
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O Instituto Butantan protocolou na manhã desta sexta-feira 8, na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o pedido de autorização para uso emergencial da Coronavac, imunizante produzido em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

A partir de agora, começa a valer o prazo de dez dias para a Anvisa analisar e se manifestar. O objetivo do governo de São Paulo é iniciar a vacinação no estado no dia 25 de janeiro.

Na última quinta-feira 7, o governo anunciou que a Coronavac registrou 78% de eficácia nos testes clínicos da fase 3.

Ainda ontem, o Ministério da Saúde, que até então apostava no imunizante da Astrazeneca/Oxford, assinou um contrato com o Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da Coronavac. De acordo com a pasta, o acordo envolve a compra inicial de 46 milhões de unidades, prevendo a possibilidade de renovação com a aquisição de outras 54 milhões de doses posteriormente.

A Fundação Oswaldo Cruz também deve apresentar a solicitação para 2 milhões de doses da vacina que o governo federal negocia para importar da Índia.

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