CartaExpressa

Randolfe: ‘Finalmente o presidente assumiu que não há governo’

‘O povo brasileiro não merece esse descaso’, disse o senador da Rede-AP

Randolfe: ‘Finalmente o presidente assumiu que não há governo’
Randolfe: ‘Finalmente o presidente assumiu que não há governo’
Randolfe Rodrigues e Jair Bolsonaro. Fotos: Roque de Sá/Agência Senado e Marcos Corrêa/PR
Apoie Siga-nos no

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição na Casa, comentou nesta terça-feira 5 a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que “o Brasil está quebrado” e que, por isso, não consegue “fazer nada”.

“Não tem plano para sair da crise, não tem combate à pandemia, não tem vacina, nem emprego, nem auxílio emergencial. E agora, finalmente o presidente assumiu, não há governo, não há presidente! O povo brasileiro não merece esse descaso!”, disse Randolfe nas redes sociais.

Nesta terça, em conversa com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada, Bolsonaro declarou: “Chefe, o Brasil está quebrado, chefe. Eu não consigo fazer nada. Eu queria mexer na tabela do Imposto de Renda, [mas] teve esse vírus potencializado pela mídia que nós temos aí, essa mídia sem caráter”.

Na sequência, ao receber elogios de um apoiador, o presidente respondeu: “Vão ter que me aguentar até o final de 22, pode ter certeza”. Na conversa, ele também afirmou que a imprensa trabalha para “tentar desgastar” o governo para levar ao poder “alguém para atender os interesses da mídia”.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo