Saúde

Sem apresentar data, governo prevê iniciar vacinação cinco dias após aval da Anvisa

As informações foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Advocacia-Geral da União (AGU) após questionamento da Corte

Sem apresentar data, governo prevê iniciar vacinação cinco dias após aval da Anvisa
Sem apresentar data, governo prevê iniciar vacinação cinco dias após aval da Anvisa
Foto: AFP
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O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira 15 ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o governo federal planeja iniciar a vacinação contra a Covid-19 em até cinco dias após o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a entrega das primeiras doses.

“Registrada uma vacina ou autorizado o uso emergencial de um imunizante, bem assim seja o imunobiológico adquirido (nos termos da legislação pertinente) e entregue no Complexo de Armazenamento do Ministério da Saúde, a previsão de distribuição para Estados e Distrito Federal é de até cinco dias”, informou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

A pasta, porém, ainda não apresenta uma data específica para o começo do processo de imunização. As informações foram enviadas ao STF pela Advocacia-Geral da União (AGU) após questionamento da Corte.

O governo de Jair Bolsonaro prevê quatro fases destinadas à vacinação de grupos prioritários. A primeira engloba trabalhadores de saúde, pessoas com mais de 75 anos, pessoas de 60 anos ou mais que estejam institucionalizadas e indígenas.

Na segunda fase, serão imunizadas pessoas de 60 a 74 anos que não estejam em instituições de longa permanência.

A terceira se dedicará a pessoas com comorbidades.

Por fim, a quarta fase da vacinação prioritária se destinará a professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.

“É importante lembrar que, até o presente momento, ainda não há vacina disponível para uso imediato no mercado brasileiro, o que, por evidente, é condição para disponibilização da vacina. Ademais, a incorporação de uma vacina ao Calendário Nacional de Vacinação dependerá da aprovação do imunobiológico pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), por processo de submissão regular ou emergencial. Até o presente momento, encontram-se, no País, quatro vacinas em fase III de testes, quais sejam: AstraZeneca, Jansen, Sinovac e Pfizer. Ao que consta, nenhuma delas solicitou registro ou autorização para uso emergencial até a presente data no País”, finaliza Pazuello em resposta ao STF.

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