Política
Bolsonaro mantém aprovação alta e lidera cenários em 2022, mostra pesquisa
No Nordeste, o presidente teve um salto de 6 pontos percentuais em sua aprovação
A alta na taxa de aprovação do governo Jair Bolsonaro registrada pela primeira vez em agosto se mantém estável pelo quinto mês seguido, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira 15 pela XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe).
O levantamento de dezembro aponta 38% de avaliação “boa ou ótima”. O índice foi de 37% em agosto e chegou a 39% em setembro e outubro, variando sempre dentro de margem de erro, que é de 3,2 pontos porcentuais.
2022
Em um cenário eleitoral para 2022, o presidente também lidera todos os cenário, estando à frente de possíveis nomes que poderão concorrer ao cargo.
Bolsonaro aparece à frente de Fernando Haddad (PT), com 12%, Sérgio Moro, com 11%, Ciro Gomes (PDT), com 9%, e Luciano Huck, com 7% e Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 5%. Em um possível segundo turno, ele vence em todos os cenários.
Rejeição
A pesquisa também mostra estabilidade em relação à reprovação do governo. Neste mês, esse índice de “ruim e péssimo” ficou em 35% – mês passado foi de 34% e, em agosto, de 37%. Já a fatia que considera a gestão Bolsonaro “regular” está em 25%. Foram entrevistadas 1 mil pessoas, por telefone, entre 7 e 9 de dezembro e em todo o território nacional.
Crescimento no Nordeste
No Nordeste, reduto petista, Bolsonaro saltou de 28% de aprovação, em agosto, para 34% agora.
O mesmo se revela em cidades médias com até 200 mil habitantes. Nesse cenário, a avaliação “boa ou ótima” cresceu de 35% para 48% no mesmo período.
Por outro lado, na região Sul, a taxa de reprovação teve alta. Passou de 26%, em agosto, para 34% em dezembro. Mas se o entrevistado mora na periferia, de qualquer região do País, esse índice de “ruim ou péssimo” caiu de 40% para 35% nos últimos cinco meses.
A pesquisa registra também uma melhora na avaliação positiva da atuação dos governadores no enfrentamento da pandemia. O índice de aprovação passou de 34% para 37% no último mês.
(Com informações do Estadã Conteúdo)
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