Mundo

Covid: EUA passam de 300 mil mortes e Europa anuncia mais restrições

Autoridades europeias se preocupam com a contaminação nas festas de fim de ano; Reino Unido amplia alerta

Covid: EUA passam de 300 mil mortes e Europa anuncia mais restrições
Covid: EUA passam de 300 mil mortes e Europa anuncia mais restrições
Foto: Tolga Akmen/AFP
Apoie Siga-nos no

Os Estados Unidos ultrapassaram nesta segunda-feira 14 as 300 mil mortes pelo novo coronavírus, segundo balanço da Universidade Johns Hopkins, enquanto vários países europeus anunciaram mais medidas de restrição para conter a segunda onda da pandemia e evitar o aumento de infecções durante as festas de fim de ano.

Na Holanda, o primeiro-ministro, Mark Rutte anunciou na segunda-feira, durante um pronunciamento transmitido pela televisão holandesa, a aplicação de um lockdown de cinco semanas. Escolas, museus e academias fecharão as portas da meia-noite de segunda-feira até 19 de janeiro. Apenas comércios de primeira necessidade poderão funcionar.

No Reino Unido, Londres e algumas regiões do sudoeste da Inglaterra devem passar para o terceiro e mais alto nível de alerta estabelecido pelo governo britânico para lutar contra a pandemia, devido a um aumento exponencial de casos de Covid-19, que poderia estar relacionado, segundo autoridades, a uma mutação do vírus. A passagem para uma situação de alerta máximo significa o fechamento de hotéis, pubs, restaurantes, cinemas, teatros e museus, a partir de quarta-feira 16.

Toque de recolher

Na República Tcheca, o governo anunciou a imposição de um toque de recolher, com fechamento de restaurantes e bares durante o Natal, limitou a seis o número de pessoas que podem participar de reuniões em lugares públicos e privados e proibiu o consumo de álcool nas ruas e parques a partir de 18 de dezembro.

Na França, o lockdown, que começou em 30 de outubro, chega ao fim nesta segunda-feira à meia noite, dando lugar a um toque de recolher. Os franceses não precisarão mais de autorizações para circular, mas não poderão sair de casa entre as 21h e as 7h da manhã, a partir desta terça-feira até pelo menos 20 de janeiro. A medida será suspensa somente na noite de 24 de dezembro.

Na Alemanha, onde a pandemia está “fora de controle”, segundo o dirigente da Baviera, Markus Söder, começa na quarta-feira um confinamento parcial, que deve durar três semanas. Mas o chefe de gabinete da chanceler Angela Merkel, Helge Braun, disse nesta segunda-feira que as medidas devem continuar em janeiro.

Vacinação

Uma auxiliar de enfermagem de Toronto foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19, com o imunizante produzido pela Pfizer e pela BioNtech, nesta segunda-feira, no Canadá. O governo canadense lançou uma campanha que prevê vacinar também idosos.

A enfermeira americana Sandra Lindsay foi a primeira pessoa a ser imunizada na imensa operação lançada nesta segunda-feira, nos Estados Unidos. O país, que tem o maior número de mortos por Covid-19, já perdeu o equivalente à população da cidade de Cincinnati, no estado de Ohio. Mais de 16 milhões de pessoas contraíram o vírus, mas o balanço real pode ser maior, devido à falta de testes no começo da pandemia.

A Europa espera a validação da Agência Europeia de medicamentos da vacina do laboratório americano e da empresa de biotecnologia alemã até o fim de dezembro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo