Sociedade
Dilma: “Liberdade de manifestação não pode ser usada para matar”
A presidenta lamentou a morte de cinegrafista da Band, anunciou apoio da PF nas investigações e pediu a aplicação da punição cabível
A presidenta Dilma Rousseff lamentou, pelo Twitter, a morte cerebral do cinegrafista Santiago Andrade, atingido por um rojão na sexta-feira 7 quando cobria um protesto contra o aumento da passagem de ônibus no Rio de Janeiro. A presidenta condenou o “desrespeito à vida” de parte dos manifestantes e determinou o apoio da Polícia Federal para ajudar a investigação sobre o episódio.
“A morte cerebral do cinegrafista Santiago Andrade, anunciada hoje, revolta e entristece. Não é admissível que os protestos democráticos sejam desvirtuados por quem não tem respeito por vidas humanas.”
Segundo Dilma, “a liberdade de manifestação é um princípio fundamental da democracia e jamais pode ser usada para matar, ferir, agredir e ameaçar vidas humanas, nem depredar patrimônio público ou privado”.
A presidenta disse que a PF deve apoiar, “no que for necessário, as investigações para a aplicação da punição cabível”.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.