CartaExpressa
Após eleições, Tatto pede diálogo com Ciro e setores do MDB em 2022
Para o candidato do PT em São Paulo, será necessário abrir um ‘diálogo franco’ com outras lideranças e partidos
O fim da campanha eleitoral de 2020 trouxe à tona a vitória dos partidos do Centrão, a derrota do PT nas prefeituras – incluindo as capitais – e o êxito de algumas frentes amplas construídas entre partidos distintos, como foi o caso da Frente Popular do Recife (PE), que elegeu João Campos (PSB).
O cenário alimenta debates sobre o impacto desses resultados na corrida presidencial de 2022. Para Jilmar Tatto, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PT, será necessário abrir um “um diálogo franco com Ciro, com PSB, PSOL, PCdoB e setores do MDB para discutirmos um candidato para 2022 de uma forma muito transparente e aberta”.
Nós temos que ir nos preparando pra 2022 e n abandonar a perspectiva de uma frente democrática e popular no Brasil. Precisamos abrir um diálogo franco com Ciro, com PSB, PSOL, PCdoB e setores do MDB para discutirmos um candidato para 2022 de uma forma muito transparente e aberta.
— Jilmar Tatto (@jilmartatto) November 30, 2020
Tatto teve com 8,55% dos votos no 1º turno. A decisão de manter sua candidatura de provocou reação de setores diversos da esquerda, que defendiam que o PT abrisse mão da disputa em favor de Guilherme Boulos, do PSOL, que disputou com Bruno Covas (PSDB) o segundo turno na capital paulista.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.