Educação
Covas recua com aulas presenciais para ensino fundamental e infantil
Prefeitura não vê motivos para fechar escolas no momento. Aulas presenciais seguem para o Ensino Médio na capital


O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou nesta quinta-feira 19 que vai paralisar a flexibilização das aulas na capital paulista em dezembro. As atividades escolares presenciais serão mantidas apenas para os alunos do Ensino Médio.
Para as etapas de educação infantil e ensino fundamental estão autorizadas somente atividades extracurriculares como dança, línguas, reforço e acolhimento.
Alunos do Ensino Médio poderão refazer o terceiro ano
Outro anúncio do prefeito diz respeito aos estudantes do terceiro ano do Ensino Médio da rede municipal. Covas afirmou que os alunos poderão refazer o último ano da etapa em 2021. O diploma do encerramento da etapa escolar será entregue este ano, mas os estudantes terão vaga garantida para refazer o período em 2021, de forma facultativa.
Segundo a Prefeitura, a estratégia têm como objetivo recuperar o conteúdo pedagógico que acabou sendo perdido devido à pandemia do coronavírus e o fechamento das escolas. O governo do estado de São Paulo também criou um quarto ano do Ensino Médio, opcional, para que os estudantes cursem em 2021.
Doria anuncia auxílio merenda até final do ano
O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou, também nesta quinta, a prorrogação do auxílio merenda para os estudantes da rede pública até o dia 31 de dezembro. O auxílio de 55 reais mensais é entregue às famílias de 770 mil estudantes, o que não representa a totalidade da rede.
Aumento de casos na capital e estado
Dados da Fundação Seade, usado pelo governo do Estado para acompanhamento da pandemia, apontam aumento de 29,5% nos novos casos de Covid-19 na capital paulista, na comparação entre os primeiros 17 dias de novembro com o mesmo intervalo de tempo de outubro.
Na segunda-feira 16, o governador João Doria também assumiu aumento de 18% nas internações por Covid-19 na última semana e decidiu adiar a reclassificação que estava programada para o Plano São Paulo, o conjunto de medidas restritivas adotadas para controlar a pandemia do novo coronavírus.
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