Cultura

Comédia “Eu, Mamãe e os Meninos” é destaque de festival de cinema francês

Confira as principais atrações do 5º Festival Varilux, que tem início amanhã em 44 cidades do País

Comédia “Eu, Mamãe e os Meninos” é destaque de festival de cinema francês
Comédia “Eu, Mamãe e os Meninos” é destaque de festival de cinema francês
O filme Les Garçons et Guillaume, à Table!, que venceu este ano o César de melhor filme
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Quando criança, Guillaume Gallienne ouvia a mãe chamar os irmãos à mesa, a ele pelo primeiro nome, sem incluí-lo no coletivo masculino. Guillaume era “ela” no tratamento materno e o rapaz acostumou-se. Para dar conta das razões e dos mal-entendidos, escreveu uma peça e em seguida a adaptou, como protagonista, ao cinema. Eu, Mamãe e os Meninos, versão ao original Les Garçons et Guillaume, à Table! venceu este ano os César, o Oscar francês, de melhor roteiro adaptado, ator e filme. A comédia é uma das atrações do 5º Festival Varilux do Cinema Francês (www.variluxcinefrances.com), que se realiza de quarta 9 a dia 16 em cinco salas de São Paulo e em 44 cidades do País.

Entre os 15 filmes selecionados, Gallienne interpreta Pierre Bergé, o companheiro do estilista Yves Saint Laurent na biografia dramatizada dirigida por Jalil Lespert. Ator contumaz das produções do país, Lespert integra a comitiva que desembarca no Brasil. Estará aqui a atriz Nicole Garcia, que dirige Um Belo Domingo, que tem no elenco a diva Dominique Sanda. A estrela a comparecer, contudo, é Isabelle Huppert, que renova parceria com o realizador Marc Fitoussi (Copacabana) em Um Amor em Paris e protagoniza Uma Relação Delicada, de Catherine Breillat.

O César ainda é a referência para Uma Juíza sem Juízo, que rendeu o prêmio de melhor atriz a Sandrine Kiberlain e o de roteiro original ao diretor Albert Dupontel, ator em Irreversível (2002). Há cinco anos, Phillipe Claudel ganhou a estatueta pela estreia Há Tanto Tempo que Te Amo, e retorna com Antes do Inverno, com a mesma atriz Kristin Scott-Thomas. O espectador brasileiro se lembra do sucesso de Amélie Poulain pelas mãos do diretor Jean-Pierre Jeunet, outro dos convidados. Há fantasia em seu novo filme, Uma Viagem Extraordinária.

Um contexto especial é dos diretores de origem diversa, caso da islandesa Sólveig Anspach, com Lulu, Nua e Crua, e de Katell Quillévéré, da Costa do Marfim, com Suzanne. O representante mais conhecido, porém, é o iraniano Asghar Farhadi. Vencedor do Urso de Ouro de Berlim com A Separação, expõe novo conflito familiar em O Passado, prêmio de melhor atriz em Cannes para Bérénice Bejo.

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