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Ditador argentino Bignone sofre sexta condenação

Último chefe vivo do regime no país foi condenado por crimes cometidos contra 60 vítimas, todos trabalhadores

Ditador argentino Bignone sofre sexta condenação
Ditador argentino Bignone sofre sexta condenação
Bignone assumiu a presidência em julho de 1982 e deixou o poder em dezembro de 1983
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Um tribunal federal pronunciou nesta semana a sexta condenação contra o ex-ditador argentino Reynaldo Bignone, a 23 anos de prisão, por graves violações dos direitos humanos entre 1976 e 1983, informou o Palácio da Justiça.

Bignone, 86 anos, cumpre pena em uma penitenciária e é o último dos chefes da ditadura militar com vida, após o falecimento, em 2013, do general Jorge Videla.

A nova condenação foi “por crimes cometidos contra 60 vítimas, todos trabalhadores”, segundo o Centro de Informação Judicial (CIJ).

Bignone já foi condenado duas vezes à prisão perpétua e a penas de 25 anos, 23 e 15 anos de detenção por assassinatos, desaparições forçadas, tortura e roubo de bebês durante a ditadura.

O general Bignone assumiu a presidência em julho de 1982, após a queda do general Leopoldo Galtieri devido à derrota da Argentina para a Grã-Bretanha na Guerra das Malvinas, e entregou o poder em dezembro de 1983, ao presidente eleito Raúl Alfonsín.

Segundo organismos de defesa dos direitos humanos, cerca de 30 mil pessoas desapareceram durante o regime militar na Argentina.

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